GUIAS ALIMENTARES PARA AS POPULAÇÕES

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Transcripción de la presentación:

GUIAS ALIMENTARES PARA AS POPULAÇÕES PROFª: Dernier Martins

INTRODUÇÃO Guias alimentares são instrumentos de orientação e informação à população visando promover saúde e hábitos alimentares saudáveis. É um instrumento educativo baseado nas recomendações nutricionais, nos hábitos e comportamentos alimentares das populações, trazendo informações quantitativas e qualitativas sobre os alimentos e métodos de seleção e preparo adequados. Os guias devem ser representados por grupos de alimentos, e são baseados na variedade de informações incluindo a relação existente entre os alimentos e a saúde dos indivíduos.

INTRODUÇÃO Os guias devem ser periodicamente avaliados e seu conteúdo adaptado a partir de novas concepções sobre os alimentos. Deve ser considerada a necessidade, em função de dados epidemiológicos e nutricionais existentes, de propor a redução do consumo de gorduras e açucares para as populações do mundo todo. Os guias são as diretrizes formuladas em políticas de alimentação e nutrição visando à promoção de saúde e um melhor estado nutricional das populações de cada país. Devem respeitar os hábitos alimentares e a disponibilidade de alimentos locais e incentivar o crescimento e desenvolvimento humano por meio de uma alimentação adequada.

INTRODUÇÃO Desde 1893, Atwater viu a necessidade de guias alimentares para que a própria população selecionasse os alimentos para seu consumo. Em 1995, a Food and Agriculture Organization (FAO) e a World Health Organization (WHO) realizaram uma conferência, traçando diretrizes para o desenvolvimento dos guias alimentares.

INTRODUÇÃO Esse boletim técnico foi divulgado, permitindo que qualquer país ou região pudesse iniciar o desenvolvimento de seu guia alimentar específico O conteúdo desse boletim reforça que o principal fator para desenvolver um guia alimentar é a identificação de problemas relacionados com a dieta

INTRODUÇÃO O número de mensagens nos guias oscila entre seis e oito Objetivo: evitar um grande número de informações a fim de que a população possa assimilar com facilidade as orientações alimentares

Os guias alimentares devem: Promover e manter a saúde global do indivíduo com orientações direcionadas para prevenção ou tratamento de qualquer doença; Ser baseados em pesquisas atualizadas Ter uma visão global da dieta e ser úteis para o público alvo Ser dinâmicos, permitindo o máximo de flexibilidade para a escolha dos alimentos, a fim de suprir as necessidades nutricionais do indivíduo Encontrar uma forma realista de suprir as necessidades nutricionais utilizando-se da dieta habitual de cada população; Ser práticos e, os nutrientes e energia adaptados segundo a idade, o sexo e a atividade física GUIAS ALIMENTARES (Welsh et al., 1992b)

Os guias alimentares podem ser representados por expressões gráficas PAÍSES REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Alguns países, como os Estados Unidos, México, Panamá e Chile Pirâmide Canadá Arco-íris Costa Rica, Portugal Pizza Outros países, como Cuba e Venezuela Não utilizam representação gráfica.

Roda dos alimentos Criada em Portugal em 1977 Campanha de Educação Alimentar "Saber comer é saber viver“ Objetivo de prevenir deficiências de nutrientes Três grupos de alimentos: energéticos, construtores e reguladores "TENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, COMENDO UM ALIMENTO DE CADA GRUPO, EM CADA REFEIÇÃO.” Possibilitou diferentes interpretações; visto que, nem sempre um alimento pode ser substituído por outro do mesmo grupo, a roda induz, por exemplo, ao consumo de gorduras isoladas.

Nova roda de alimentos A nova Roda dos Alimentos associa-se ao prato vulgarmente utilizado e subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica. É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária. Ao contrário das pirâmides alimentares, o círculo não hierarquiza s alimentos, mas atribui-lhes igual importância.

Nova roda de alimentos Gr. 1 – 23%; Gr. 2- 20%, Gr. 3 – 2%; Gr. 4 – 18%; Gr. 5 – 5%; Gr. 6 – 4%; Gr 7– 28%

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS A Pirâmide Alimentar original foi desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em 1992. Esta traduzia as recomendações dos Guias Alimentares para Americanos publicados em 1990 e das recomendações de ingestão diária (RDAs) de 1989.

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS Em 2005, o Departamento da Agricultura dos E.U.A. (USDA) lançou o seu novo guia e a sua nova pirâmide Este novo símbolo substitui a antiga Pirâmide de Alimentos, originalmente publicada em 1992 Fonte: www.pyramid.gov

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS Base da proposta de 1992: planejada para incentivar a escolha nutricional e traz três conceitos para a alimentação ALIMENTAÇÃO Variedade Proporcionalidade Moderação Estimular o consumo entre os diferentes grupos de alimentos que compõe a Pirâmide e também dentro de cada grupo, composto por diferentes alimentos. Nenhum grupo é mais importante do que outro. Representada pelo tamanho dos grupos e pela indicação de número de porções recomendadas. A ingestão de alimentos de grupos de tamanho maior deve ser feita em maior quantidade. Representada pelo tamanho do grupo das gorduras e açúcares, localizado no topo da Pirâmide, e pelo texto "usar moderadamente ou use pouco“ que o acompanha. Recomenda cuidado com a adição de gordura e açúcar na dieta que devem ser usados com moderação.

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS A Pirâmide Alimentar americana criada em 1992 foi baseada em sete pontos principais: Ingestão de uma dieta variada em alimentos; Manutenção do "peso ideal"; Dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol; Dieta rica em vegetais, frutas, grãos e produtos derivados dos grãos; Açúcar com moderação; Sal e sódio com moderação, Bebidas alcoólicas com moderação

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS Pirâmide alimentar americana antiga (1992) Restringia o consumo de todos os tipos de lipídios Encorajava o consumo de todos os tipos de carboidratos

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS Pirâmide alimentar americana antiga (1992) Recomendava evitar gorduras, mas que comessem bastante alimentos ricos em carboidratos, como pão, cereais em flocos, arroz e massas. Objetivo: reduzir o consumo total de gordura saturada, que eleva os níveis do colesterol. Pesquisas posteriores: O consumo elevado de carboidratos refinados, como o pão branco e o arroz branco pode desequilibrar gravemente os níveis de glicose e insulina do corpo Substituir esses carboidratos por gorduras saudáveis mono ou poliinsaturadas reduz, na verdade, o risco de ter algumas doenças crônicas não transmissíveis.

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS Objetivos da revisão da Pirâmide Alimentar original? Transmitir as informações científicas nutricionais mais atualizadas Adequar-se às recomendações dos Guias Alimentares para Americanos de 2005 e às novas Ingestões Dietéticas de Referência (DRIs), publicadas a partir do ano de 2000. Tornar o símbolo mais efetivo para a motivação dos indivíduos em selecionar alimentos saudáveis Inclusão da atividade física como princípio de estilo de vida saudável Abordar mais individualização

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS, Pirâmide alimentar americana nova (2005) – O que mudou? Aumento do número de porções para hortaliças e frutas, e redução do tamanho da porção do grupo das carnes. As cores de alguns grupos alimentares encorajam a escolha de alimentos mais nutritivos. Por exemplo: o grupo dos Grãos tem cor alaranjada, para dar ênfase aos grãos integrais; o grupo das Hortaliças é verde-escuro, para dar ênfase às hortaliças dessa cor. Inclusão da categoria de óleos, enfatizando à base contendo fontes de óleos monoinsaturados e polinsaturados, e limitando ao topo as fontes de gorduras saturadas, trans e colesterol. Inclusão da “permissão de calorias controladas”. Ex: quanto se deve consumir de açúcar simples, gorduras saturadas.

GUIA ALIMENTAR PARA AMERICANOS

PIRÂMIDE DE HARVARD Em 2001, Dr. Walter Willett, presidente do Departamento de Nutrição da Harvard School of Public Health, apresentou um novo guia de alimentação saudável e equilibrada, em contraposição à pirâmide americana 1992 que levou o país ao maior índice de obesidade do mundo. Apresentou nova pirâmide em 13 de maio 2008.  Na base da pirâmide, a atividade física passa a ser um elemento chave. Outro elemento essencial é a manutenção de um peso saudável para a altura. Os cereais integrais são melhor fonte de carboidratos, pois são quebrados e atingem a corrente sanguínea lentamente, saciando por mais tempo e afastando o risco do excesso de peso e da obesidade.  As melhores fontes são a aveia, pão de trigo integral e arroz integral.

As gorduras insaturadas, adequadas para a saúde do coração, presentes na maioria dos óleos vegetais: azeite de oliva e óleos de canola, linhaça, soja e milho. No mesmo patamar dos cereais e óleos, ficam as Frutas e verduras, ricas em carboidratos, fibras e muitas vitaminas, minerais e fitonutrientes capazes de proteger contra doenças (AVC, hipertensão, catarata e alguns tipos de câncer. Três grupos representam as fontes de proteína, porém fornecem diversos outros nutrientes dependendo da fonte, por isto são categorizados em diferentes níveis. Nozes, castanhas e leguminosas (feijões, soja, grão de bico, lentilha e ervilha) estão logo acima do grupo das frutas e verduras. Noutro grupo protéico encontramos ovos, peixes e aves. Mais acima ficam os laticínios desnatados ou vitamina D/suplementos de cálcio. No topo da pirâmide: alimentos que são ricos em gorduras trans e gorduras saturadas e devem ser consumidos ocasionalmente: carne vermelha, carne processada e manteiga, além de banha de porco, toucinho, gorduras das carnes e do leite gordo, Também no topo: Pão branco, arroz branco, macarrão branco, outros cereais refinados, batata, bebidas açucaradas e doces pode causar aumento rápido de açúcar no sangue que podem levar ao ganho de peso, doenças cardíacas e doenças crônicas. Não esquecer dos biscoitos, pães, croissants e outros industrializados que são feitos com gorduras trans.

Pirâmide Alimentar da Dieta Mediterrânea Enfatiza as leguminosas e oleaginosas como fonte de proteína; a ingestão diária de azeite de oliva, frutas e vegetais, queijo e iogurte; e apenas mensalmente o consumo de carne vermelha.

Se refere tradicionalmente às regiões de Creta, a outras partes da Grécia, à Espanha e ao sul da Itália. Essa dieta tradicional é composta por alta ingestão de frutas, vegetais, cereais, nozes, peixes, feijões, pouca quantidade de carne vermelha, moderado consumo de álcool (o destaque é dado ao consumo de vinho tinto), sendo o óleo de oliva a sua principal fonte de gordura. Embora o consumo de leite seja moderado, o de queijo e iogurte é alto (TYROVOLAS; PANAGIOTAKOS, 2010). O estilo de dieta do mediterrâneo foi incorporado em muitas das recomendações nutricionais. Há um consenso em que esse padrão de dieta é benéfico para a prevenção das DCNT, desde que associado a um estilo de vida ativo e equilibrado. Essa combinação de alimentos fornece uma dieta com baixa gordura saturada e oferece grande variedade de compostos bioativos com características antioxidantes e antinflamatórias, assim, há a prevenção do risco de desenvolver doenças cardiovasculares (TYROVOLAS; PANAGIOTAKOS, 2010).

Pirâmide Vegetariana

PIRÂMIDE ALIMENTAR BRASILEIRA Criada em 1996 (USP) adaptada da Pirâmide Alimentar Norte - Americana (1992)

Arco-íris do Canadá

MY PLATE – EUA - 2011

GUIA – China / Coréia

Guia britânico

GUIAS ALIMENTARES

GUIAS ALIMENTARES Quanto é uma porção? QUANTIDADE -1 unidade de pão, 2 fatias pão integral, 5 crem-craker, 1 xíc. De cereal, -4 col. sopa de cereal cozido, arroz ou massa. - 1 copo de vegetais em folha, - ½ copo de outros vegetais, - ¾ de copo de suco de vegetal. - 1 maça, 1 banana, 1 laranja, 8 uvas - ½ copo de frutas picadas, - 1 copo de suco de fruta picadas. - 1 copo de leite ou iogurte, - 50g de queijo natural, - 70g de queijo processado. - 60-100g de carne magra, - ½ copo de feijão ou nozes - ou 1 ovo = 30 gramas de carne. -1 col. Sopa óleo vegetal ou 1 col. manteiga ou margarina ou maionese 1 col.s açúcar ou achocolatado, 2 e ½ col s. mel, 1 docinho industrializado, chocolate 30g,

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 O Guia Alimentar para a População Brasileira contém as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população. O grupo técnico e os consultores que ajudaram a elaborar o Guia Alimentar para a População Brasileira optaram por não adotar nenhum ícone (como a pirâmide) porque, segundo o Ministério da Saúde, há a necessidade de definir uma imagem que se adapte à cultura do país.

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: Realização de pelo menos 3 refeições diárias, intercaladas com lanches saudáveis Consulta a informação nutricional e lista de ingredientes de rótulos para seleção de alimentos mais saudáveis Importância do aleitamento materno

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: Importância do consumo de alimentos ricos em carboidratos complexos (amidos), como cereais, de preferência integrais, tubérculos e raízes Deve garantir 45 a 65% da energia total diária Consumo de 6 porções diárias

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: Importância de variar o consumo desses grupos de alimentos nas refeições e ao longo da semana A grande variedade desses alimentos disponíveis em todas as regiões do País e diferentes modos de preparo desses alimentos O consumo diário de 3 porções de frutas e 3 de legumes e verduras diárias

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: O consumo diário de 1 porção de leguminosas (feijões) O consumo diário de feijão com arroz, na proporção de 1 para 2 O consumo de modo a que as leguminosas garantam, no mínimo, 5% do total de energia diária O consumo de castanhas e sementes, inclusive como ingredientes de diferentes preparações

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: O alto valor biológico das proteínas presentes nos ovos, carnes, peixes, leite e derivados A alta biodisponibilidade do ferro presente nas carnes, principalmente nos miúdos e nas vísceras e peixes O leite e derivados são fontes de proteínas, vitaminas e a principal fonte de cálcio da alimentação A escolha de produtos que contenham menor teor de gordura O consumo diário de 1 porção da carne, peixes e ovos O consumo diário de 3 porções de leite ou derivados

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: A redução do consumo de alimentos com alta concentração de sal, açúcar e gordura para diminuir o risco de ocorrência de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doenças cardiovasculares A importância da interpretação da informação nutricional e da lista de ingredientes nos rótulos dos alimentos O consumo diário de 1 porção de alimentos do grupo de açúcares e doces O consumo de sal diário deve no máximo de 5g/dia (1 colher rasa de chá)

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: O consumo de água independente de outros líquidos Ingerir no mínimo dois litros de água por dia (seis a oito copos), podendo variar de acordo com a atividade física e com a temperatura do ambiente A oferta ativa e regular de água às crianças e aos idosos ao longo do dia Os cuidados domésticos que garantam a qualidade e segurança da água a ser consumida pela família.

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: Promoção da alimentação saudável e o incentivo à prática regular de atividade física. Orientar sobre a importância do equilíbrio entre o consumo alimentar e o gasto energético para a manutenção do peso saudável, em todas as fases do curso da vida.

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006 Aborda: Orientar sobre as medidas preventivas e de controle, incluindo as práticas de higiene, que devem ser adotadas na cadeia produtiva, nos serviços de alimentação, nas unidades de comercialização e nos domicílios, a fim de garantir a qualidade sanitária dos alimentos. Informar que alimentos manipulados ou conservados inadequadamente são fatores de risco importantes para muitas doenças.

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2006