Universidade Federal de Pernambuco Curso de Pós–Graduação em Engenharia Civil AMBIENTES ESTUARINOS Professor: Virgínio Henrique Neumann Mestrando: Oscar Melgar Cisneros
SUMARIO INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO OCORRÊNCIA HIDRODINÂMICA DOS FLUXOS DISPERSÃO DOS SEDIMENTOS DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM ESTUÁRIOS CLASIFICAÇÃO CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO Os estuarios são ambientes complexos com grande importancia económica, social e ecológica. A capacidade de compreender a dinámica da massa hídrica, dos sedimentos e dos diversos elementos naturais e antropogênicos de um sistema estuarino é esencial para uma gestão optimizada de ese recurso hídrico.
Pritchard, 1967 (Dyer, 1997) Um corpo de água costeiro semi fechado, com uma livre conexão com o mar, dentro do qual ocorre a diluição mensurável da água do mar pela água proveniente da drenagem continental Kjerfve, 1989 É uma reentrância costeira com conexão restrita com o oceano, permanecendo aberta pelo menos de forma intermitente, e subdividida em 3 regiões: 1) Uma zona fluvial 2) Uma zona de mistura 3) Uma zona de turbidez máxima oceânica DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO Dalrymple, 1992 O limite mais à jusante de um vale afogado que recebe sedimentos fluviais e marinhos e que contém fácies sedimentares influenciadas pela maré, pelas ondas e pelos processos fluviais.
Variação da mare DEFINIÇÃO
OCORRÊNCIA É favorecido por: Planicies costeiras de latitude media com plataforma continental amplia. Particularmente em vales fluviales afogados Planicies costeiras com plataforma continetal amplia
HIDRODINAMICA DOS FLUXOS A inclinação da superfície líquida ao longo do estuário gera um gradiente de pressão e o estabelecimento de fluxos, que se alternam entre enchente e vazante a cada 6 horas
HIDRODINAMICA DOS FLUXOS
DISPERSÃO DOS SEDIMENTOS Tamanho de grãos de sedimentos diminui à medida que você vai mais longe no mar devido a energia das ondas e correntes
DISPERSÃO DOS SEDIMENTOS DISTRIBUÇÃO DOS SEDIMENTOS EM UM ESTUARIO Areia grossa Areia fina Areia média Areia fina argilosa Lama
Modelos de circulação estuarina e rotas do sedimento DISPERSÃO DOS SEDIMENTOS
HIDRODINAMICA DOS FLUXO E DISPERSÃO DOS SEDIMENTOS Pequena entrada das marés ligeiro fluxo residual Muita pouca mistura de água doce e salgada Fluxo dominante é de água doce
Zonas de máxima energia hidrodinâmica ocorre nos extremos do estuário DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM ESTUÁRIOS DISTRIBUCAO RELATIVA DE ENERGÍA
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGA EM ESTUÁRIOS Estuario com Dominio fluvial Estuario com Energia mista Estuario com Dominio marinho Mare Onda Rio Mare Onda Rio Mare Onda Rio
Depósitos arenosos desenvolvem-se nas regiões de maior energia, enquanto a lama se deposita na região deprimida da bacia central DISTRIBUIÇÃO DE FÁCIES EM ESTUÁRIO DOMINADO POR ONDAS
DISTRIBUIÇÃO DE FÁCIES EM ESTUÁRIO DOMINADO POR ONDAS
DISTRIBUIÇÃO DE FÁCIES EM ESTUÁRIO DOMINADO POR MARÉS Zona de menor energia devido ao amortecimento da onda de maré e ao afastamento do rio.
DISTRIBUIÇÃO DE FÁCIES EM ESTUÁRIO DOMINADO POR MARÉS
EVOLUÇÃO DOS MEDIOS SEDIMENTARIOS Um estuario desenvolce durante a transgressão e desaparecem quando começa uma regresão e/ou uma progradação
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS Morfologia (Pritchard, 1967 e Fairbridge, 1980) Padrões de Circulação (Hansen and Ratray, 1966 e de Bowden, 1980) Estratificação de Hansen & Ratray, (1966; Dyer, 1977; Bowden, 1980; Ibañez et al., 1997; e Dyer, 1997)
MORFOLOGIA Alto relevo. Relevo médio Baixo relevo Delta estuarial Composto CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
Características distintivas MORFOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
Características distintivas Morfologia CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
Características distintivas MORFOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
Características distintivas MORFOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
Altamente Estratificado Vazão do rio domina sobre a ação das marés. Mudança de a sal por advecção vertical ao longo da interface CIRCULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
CIRCULAÇÃO RIO OCEAN0 PARCIALMENTE MISTURADO Aumenta o fluxo das marés em relação à vazão do rio. Advecção vertical e turbulência misturam o sistema CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
VERTICALMENTE HOMOGÊNEO E BEM MISTURADA Fluxo das marés intensa e forte mistura turbulenta, a heterogeneidade lateral, por vezes, causados por ventos fortes. RIO OCEAN0 CIRCULAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUÁRIOS
ESTRATIFICAÇÃO Em cunha salina Estuário em Cunha Salina Grandes descargas fluviais relativas ao volume de água marinha trazida pelas marés. Brusco contato vertical entre a água marinha e fluvial Fluxo estratificado com vazante na superficie e enchente no fundo durante todo o ciclo de maré.
Parcialmente misturado Estuário Parcialmente Misturado Fluxos mais fortes de maré produzem mistura mais eficiente, e gradientes horizontais de densidade passam a ocorrer. Não há estratificação do fluxo (fluxo é unidirecional na coluna de água) ESTRATIFICAÇÃO
Bem misturado Estuario Bem Misturado Fluxos de maré bem vigorosos misturam completamente a coluna de água fortes. Gradientes de densidade são apenas horizontais. O fluxo é unidirecional na coluna de água. ESTRATIFICAÇÃO
CONCLUSÕES Os estuarios proveen uma variedad de recursos, beneficios y servicios. Contem um importante depósitos de hidrocarburos Estuários são ambientes dinâmicos e respondem às mudanças globais em função das suas características específicas, naturais e/ou antrópicas, em escalas curtas de tempo.
REFERÊNCIAS ASSINE, Mário Luis., Ambientes de Sedimentação Siliciclástica do Brasil Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 5 n.1 Jan/Mar 2000, Miranda, Castro e Kjerfve. Oceanografia Fisica de Estuarios. Cap.1 paginas 30-45
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