RELATÓRIO PARCIAL DA PRÁTICA DE ENSINO I NO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE EM MOSSORÓ/RN MOSSORÓ 2014 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO.

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1 RELATÓRIO PARCIAL DA PRÁTICA DE ENSINO I NO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA D’ALVA STELLA NOGUEIRA FREIRE EM MOSSORÓ/RN MOSSORÓ 2014 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE LETRAS E ARTES – FALA DEPARTAMENTO DE ARTES – DART CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

2 Ensino conservatorial “As concepções de música e de aprendizagem musical no modelo de conservatório estariam baseadas em princípios rígidos, os quais, entre outros aspectos, privilegiam o desenvolvimento dos alunos considerados talentosos. Esse modelo teria implicações negativas para o aprendizado de música porque nele estão implícitos diversos princípios como a ideia de talento e genialidade, ênfase no virtuosismo, a divisão entre teoria e prática, a ênfase no repertório chamado erudito e no ensino individual.” (CUNHA 2009) Cunha (2011) afirma que: “É nessas escolas que ocorre a formação musical de muitos alunos que ingressam nos cursos superiores de música no Brasil e de profissionais da música que seguem carreira artística fora da universidade. Além disso, é nessas escolas que atuam egressos dos cursos de licenciatura e de bacharelado em música”.

3 Ensino conservatorial De acordo com Vieira (2000): “A história da música permite, ainda, dar conta de que o código musical ensinado pelo modelo conservatorial corresponde ao conhecimento produzido à época em que este modelo foi criado. Ao conservar este conhecimento, o modelo conservatorial preserva um dos fatores que o fundamentam, qual seja, uma cultura musical que compreende elementos de uma música de um determinado momento histórico. Dessa forma, o modelo conservatorial tende a preservar as bases musicais com as quais se identifica, que correspondem à música erudita europeia dos séculos XVIII e XIX. (VIEIRA, 2000, p. 4)”, (apud PEREIRA, 2014).

4 Características física do espaço: Oito salas de aulas climatizadas, salas estreitas, possuindo um quadro branco com o pentagrama musical e em algumas salas um teclado de iniciante; Uma secretaria; Três banheiros; Dois pianos acústicos de armário, Um piano digital, flautas transversais, flautas doces, pífaros, saxofones, clarinetas, bateria e instrumentos percussivos.

5 Recursos humanos: Equipe de vinte e oito profissionais sendo um Diretor, um vice- diretor; Três secretários; Dezesseis instrutores musicais; Uma equipe de apoio; Quatro vigilantes; Dois bolsistas, um responsável pelo acompanhamento dos professores (Correpetidor) e outro bolsista na disciplina de Musicalização Infantil.

6 A instituição oferta quatro modalidades de Cursos: Musicalização Infantil; Formação Musical Básica; Formação Musical Média; Cursos Livres. Não Possui Projeto Político Pedagógico (PPP) apenas um documento de Diretrizes Curriculares 2012-2014 que rege os Cursos ofertados no conservatório (RIBEIRO, 2014, p. 8).

7 Análise das Aulas Foi escolhido o local de estagio em função a minha preferencia e intimidade pela a disciplina, em que mais me identifico quanto atuação docente. Além disso visualizo grande importância no ensino da história da MPB, no âmbito da escola especializada no ensino de música, tendo em vista a oferta da mesma neste espaço, optei pelo o estagio; O professor supervisor da escola foi Fabio Roberto Monteiro de Lima, graduado em música pela UERN; A sala possuía cadeiras com braço, ar-condicionado; um quadro branco, um teclado digital para fins didáticos.

8 Análise das Aulas A primeira aula analisada foi no dia 20/05 às 20h45min, abordando o assunto sobre música Nordestina; As regências de aula aconteceram nos dias (26 de junho) 1ª aula e no dia (03 de julho) 2ª aula. Conteúdos abordados: Movimento da Tropicália e Manguebeat / Música Popular Nordeste; O instrutor não apresentou um plano de aula escrito com fundamentação teórica, quando solicitado; A metodologia das aulas se fez primeiro com apreciação de músicas, levantamento de perguntas após, a apresentação de slide, exposição de conteúdos em seguida discussões e reflexões sobre o tema.

9 Diagnóstico O professor era gentil; Deixava eu a vontade; Intervia nas aulas quando necessário; Alegre, extrovertido; Tinha domínio da turma.

10 Considerações Finais Portanto, podemos perceber que a disciplina ainda acontece de uma modo muito tradicional, se resumindo apenas em exposições históricas. Um momento importante para minha formação quanto futuro professor de música. Minha proposta para esta disciplina é que os alunos tivessem a oportunidade de tocar e fazer música de acordo com os movimentos culturais.

11 Referências PEREIRA, M. V. M. Ensino Superior e as Licenciaturas em Música: um retrato do habitus conservatorial nos documentos curriculares. 2012. 279f. Tese (Doutorado em Educação). Campo Grande, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2012. DENARDI, C. A formação inicial do professor de música no curso de licenciatura em música da EMBAP (1961 – 1996). 2006. 136f. Dissertação (Mestrado em Educação). Curitiba, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2006. CUNHA, Elisa da Silva. Compreender a escola de música como uma instituição: um estudo de caso em Porto Alegre-RS. In: Tese de Doutorado – UFRGS, 2009, Porto Alegre. ARAÚJO, Isac Rufino de. O ensino musical no Conservatório de Música D’Alva Stella Nogueira Freire: alunos veteranos – perfil, análise e considerações. IN: XVII Encontro Nacional da ABEM, São Paulo, 8 a 11 de outubro de 2008.

12 OBRIGADO! MOSSORÓ 2014 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE LETRAS E ARTES – FALA DEPARTAMENTO DE ARTES – DART CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA